A Terapia ABA é a única intervenção ao autismo cuja eficiência é devidamente comprovada do ponto de vista científico. Mais que isso, o uso de tratamentos alternativos podem significar um risco à saúde ou prejuízo irreparável ao desenvolvimento do indivíduo com autismo.

Entretanto, são raros os profissionais que possuem a capacitação adequada para supervisionar, ou mesmo aplicar, as técnicas propostas pela Análise do Comportamento Aplicado no Brasil, afinal são muitas as qualificações necessárias para por em prática um programa eficaz.

Por isso, encontrar o profissional adequado pode significar uma árdua saga para muitos pais de crianças com autismo.

Diante desse cenário, muitos pais se perguntam: o que se pode fazer enquanto continuam na procura do tratamento adequado?

Essa pergunta, inclusive, foi tema da palestra feita pela Diretora Clínica da Casulo Comportamento e Saúde, drª Mylena Lima, no I Congresso Nacional da ACBr.

Além de falar sobre a atuação ética e responsável de profissionais da Análise do Comportamento Aplicada, foi possível falar diretamente às famílias de pessoas com autismo sobre o que é preciso fazer quando se ainda está em busca desse profissional qualificado, infelizmente raro no Brasil, uma vez que a demanda por serviços é bem maior que a oferta de programas de qualificação profissional apropriada.

Durante a palestra, a doutora fez questão de ressaltar os seguintes pontos.

O primeiro é identificar os profissionais adequados. Isto pode ser feito consultando associações como a ACBr, ABPMC, os Conselhos Regionais de Psicologia e checando a plataforma lattes do CNPq. Tudo isto para confirmar se o profissional concluiu a formação acadêmica mínima requerida e tem registro ativo no conselho profissional da região em que quer atuar.

A segunda é não cair na tentação de buscar estratégias e ofertas de cura ou tratamentos alternativos ou que não tem comprovação científica e cuidado com os programas ecléticos, que misturam diferentes tipos de abordagem com carga horária reduzida e sem nenhuma integração entre as metas terapêuticas.

“Do ponto de vista científico, esses tratamentos alternativos são comprovadamente muito menos efetivos que um programa de análise do comportamento aplicada, além de representar riscos sérios à saúde e ao desenvolvimento do indivíduo com autismo”.

Outro ponto muito importante é adquir informações em fontes fidedignas para que possam tomar decisões importantes.

Além disso, os paisdevem buscar a própria capacitação visando melhorar as suas habilidades de educação parental primando por utilização de estratégias baseadas em evidências, como por exemplo o uso do reforçamento positivo para o ensino de habilidades para crianças, habilidades do dia-dia também para a redução dos problemas de comportamento, compreendendo porque os comportamentos ocorrem e como manejar esses comportamentos.

A Casulo Comportamento e saúde é comprometida com a excelência na Análise do Comportamento Aplicada e que possui a capacitação necessária para a aplicação das técnicas da Terapia ABA. Precisa de orientação? Entre em contato conosco!

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