Quando pensamos em pessoas com deficiências, comumente nos restringimos a pensar em alguns tipos de deficiência que são mais fáceis de serem observados em um primeiro contato. Mas assim como as pessoas são diversas e únicas, existem diversos tipos de deficiências, muitos deles invisíveis em um primeiro momento.

As deficiências invisíveis ou não aparentes são aquelas que não podemos observar em um primeiro momento, como baixa visão, dificuldades de aprendizado, fibromialgia, TDAH e autismo. Por causa dessa dificuldade de percepção, muitas vezes essas pessoas sofrem preconceito ao exercerem seus direitos, como usar uma fila preferencial ou estacionar em uma vaga para pessoas com deficiência.

Pessoas com deficiências invisíveis frequentemente tem suas experiências, sentimentos e dificuldades invalidadas. Como suas dificuldades não são tão “perceptíveis” muitas pessoas minimizam e até duvidam do diagnóstico, trazendo ainda mais barreiras para pessoas que já tem dificuldade de acessar serviços e direitos.

Autismo também é invisível

O autismo é considerado uma deficiência invisível porque ele muitas vezes não é percebido em um primeiro contato com a pessoa. Dependendo do nível de suporte daquele indivíduo, pode ser muito difícil identificar a deficiência. Mas isso não significa que a pessoa não precisa de suporte ou pode ser seus direitos negligenciados.

Todo autista, independente do suporte que necessita, tem dificuldades em experiências sociais e precisa de apoio. Especialmente em ambientes públicos, com pessoas diferentes, luzes e sons, não ter sua deficiência reconhecida pode tornar essa experiência ainda mais desafiadora.

A inclusão social passa pelo processo de reconhecer e validar a experiência de pessoas com deficiências invisíveis, criando um ambiente em que elas se sintam acolhidas e respeitadas em suas diferenças, sem ter que provar seu direito em acessar serviços e usar de dispositivos legais que foram feitos para elas.

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