No Brasil, encontrar uma escola com estrutura e que aceite uma criança com autismo já é suficientemente complicado para pais e para o próprio aluno. Encontrar espaços acolhedores e preparados para receber essas crianças, então, é ainda mais desafiador.

Mas você, enquanto educador, pode ajudar a criar um ambiente mais seguro e saudável para um aluno com TEA.

Veja abaixo algumas dicas do site Autism Speaks para prevenir alguns desses comportamentos desafiadores dentro do ambiente escolar.

1- Reconheça o comportamento como comunicação. Tente entender a intenção comunicativa do comportamento e ensine ao aluno maneiras apropriadas de se comunicar, e dê-lhes reforço positivo quando tiverem sucesso.

2- Estabeleça um plano de comportamento em sala de aula para todos os alunos promoverem os comportamentos esperados.

3- Forneça feedback específico sobre o comportamento e elogios e reforços amplos.

4- Desenvolva um plano individualizado de apoio ao comportamento positivo para cada aluno com autismo.

5- Comunique expectativas, use horários diários e de curto prazo, avise sobre mudanças nas rotinas ou no pessoal, prepare o aluno para eventos inesperados, como exercícios de incêndio, excursões ou dias de campo, substitutos, etc.

6- Ofereça opções e forneça ao aluno algum controle. Por exemplo: “Em qual dessas tarefas devemos trabalhar primeiro? Matemática ou leitura?”. Ou “Você deseja resolver 10 problemas de matemática ou 15 problemas de matemática?”. Mesmo se o aluno não tiver uma escolha verdadeira, pode sentir que tem alguma contribuição e não é direcionado ao longo de todas as etapas do dia. 

7- Utilize os intervalos como forma de retornar a um estado calmo ou como recompensa pelo “bom trabalho”, mas esteja atento a como e quando os intervalos são dados. Proporcionar uma pausa no meio de uma explosão durante uma atividade menos preferida pode ajudar a criar esse comportamento negativo, uma vez que se torna uma estratégia para o aluno. Por exemplo: “Se eu gritar, evito fazer um dever de matemática”. Ensine o aluno a solicitar uma pausa antes que ele aja em crise, usando uma sugestão visual apropriada, seja levantando a mão e pedindo ou usando um assistente visual.

8- Ensine contingências e estratégias de espera.  Um cartão de sinalização “ESPERE” que pode ser implementado em uma variedade de configurações

9- Pratique flexibilidade e automonitoramento – inicie isso quando o aluno estiver calmo e ajude a fornecer uma estrutura para o que realmente é calmo e pronto para participar.

10- Avalie comportamentos que precisam ser alterados, considerando os fatores existentes antes do comportamento ocorrer, os detalhes do próprio comportamento e os eventos que se seguiram. Converse com seus colegas professores para obter sua perspectiva e desenvolva uma compreensão da função do comportamento (a que finalidade isso serviu?) para que um comportamento ou estratégia de substituição possa ser desenvolvido. Conte com o apoio de especialistas em comportamento na análise de comportamentos que precisam ser abordados.

(Texto adaptado do site Autism Speaks. Clique aqui e confira o material completo)

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