A supervisão é parte integrante e fundamental da formação do analista do comportamento. Isso porque, para desenvolvermos as competências necessárias à Análise do Comportamento Aplicada, nós precisamos ter um sólido conhecimento acerca dos princípios da tecnologia comportamental, conhecimentos acerca dos princípios básicos da ciência análise do comportamento.

Para além disso tudo, também é fundamental que esse profissional tenha a oportunidade de atuar em contexto em que ele pode ser orientado e guiado por um analista do comportamento mais experiente.

Isso é importante porque são nesses contextos que todas as questões relativas ao trabalho do analista do comportamento emergem e podem ser oportunidades de aprendizagem. Desse modo, a pessoa que está sob supervisão de um analista de comportamento experiente pode, de modo mais seguro, desenvolver as competências necessárias para atuar de modo independente no futuro.

É muito importante que a gente compreenda que enquanto o analista do comportamento está se desenvolvendo, aquelas pessoas que recebem os serviços prestados não podem correr o risco de receber serviços que não sejam efetivos e éticos. Por isso, é papel do supervisor garantir que o analista de comportamento em formação atue apenas no seu escopo de competência.

A medida que ele vai ficando mais experiente e comprove, a partir de suas ações, que ele ampliou suas habilidades, o analista de comportamento supervisor vai então atribuir tarefas de maior responsabilidade para esse indivíduo. Com o tempo, o analista do comportamento que completa sua formação básica (formação acadêmica, período de experiência supervisionada e a certificações como o do BCBA), pode até mesmo se tornar um mentor, criando um importante ciclo de aprendizagem.

Uma rede em que professores que se tornam supervisores, que depois se tornam mentores e assim o analista de comportamento seguinte passa a fazer parte de uma comunidade que coloque a frente o bem-estar das pessoas que precisam da análise do comportamento aplicada.

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