Com o aumento da conscientização sobre o autismo, também tem aumentado a quantidade de diagnósticos e busca por profissionais e tratamentos adequados. No entanto, muitas vezes, ao identificar os sinais do autismo nas crianças, os pais se sentem perdidos na hora de buscar profissionais e informações qualificadas.

O diagnóstico de autismo pode ser feito por médicos e psicólogos. Para um diagnóstico preciso, é importante buscar por profissionais adequados. Isto pode ser feito consultando associações, conselhos e checando a plataforma lattes do CNPq.

Tudo isto para confirmar se o profissional concluiu a formação acadêmica mínima requerida, tem especialização para atuar com autismo e doenças relacionadas e tem registro ativo no conselho profissional da região em que quer atuar. Essa pesquisa deve também deve ser feita na hora de buscar profissionais para as terapias.

O diagnóstico do autismo deve ser realizado através de protocolos e métodos cientificamente validados, um desses protocolos é o M-CHAT, um instrumento de rastreamento precoce de autismo, que visa identificar indícios desse transtorno em crianças entre 18 e 24 meses.

Quanto antes autismo for percebido, maior será o sucesso dos tratamentos. Em geral, os pais e familiares são os primeiros a identificar alterações no desenvolvimento das crianças. Entretanto, é fundamental procurar um profissional qualificado que possa fazer um diagnóstico preciso. Entre os principais sintomas do autismo, estão:

  • Dificuldade de manter contato visual;
  • Ausência de interação com mãe durante a amamentação;
  • Andar na ponta dos pés;
  • Ser extremamente sensível a estímulos táteis, auditivos ou visuais;
  • Dificuldades ou atraso no desenvolvimento da fala;
  • Dificuldade para interagir socialmente: se isolar e não interagir com outras crianças, mesmo em ambientes com outras pessoas;
  • Não atender quando chamados pelo nome, não olhar quando apontamos para algum objeto ou compartilhar interesse e atenção;
  • Separar e alinhar objetos por cor, tamanho ou categoria;
  • Manter comportamentos repetitivos e estereotipados sem finalidade aparente, com bater palmas, estalar os dedos, balançar o corpo ou as mãos;
  • Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sintoma chamado de ecolalia;
  • Girar objetos ou olhar por longos períodos para objetos que giram, como ventiladores ou máquinas de lavar roupa;
  • Ter dificuldade de pensar de forma abstrata, não brincar de faz-de-conta ou fantasia;
  • Não acompanhar os acontecimentos a sua volta, por exemplo, não olhar quando um objeto cai no chão ou se assustar quando alguém grita;
  • Não brincar com os brinquedos de forma convencional, como jogar uma boneca como se fosse uma bola ou se focar em apenas uma parte do brinquedo, como as rodinhas de um caminhão.

A Casulo Comportamento e Saúde conta com uma equipe qualificada que faz uso desses protocolos para realizar a avaliação precoce e diagnostico do autismo.

Além disso, é importante lembrar que melhor será o resultado das intervenções, caso a criança tenha acesso a tratamento cientificamente validado. Terapias sem evidência científica tem pouco ou nenhum resultado e podem agravar os problemas relacionados ao autismo.

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