QBA, QABA, ABA… Se você acompanha conteúdos sobre a Análise do Comportamento Aplicada, certamente já escutou várias dessas siglas e, provavelmente, ficou confusa com algumas delas. Por isso, a Casulo Comportamento e Saúde veio esclarecer todas as siglas para você.

TEA (Transtorno do Espectro do Autismo)
Essa é a que mais conhecemos, certamente. Ela se refere ao Transtorno do Espectro do Autismo e não exclusiva da Análise do Comportamento Aplicada. As alterações no desenvolvimento que ocorrem no autismo incluem dificuldades nas habilidades sociais, comunicacionais e comportamentais. Aqui no blog a gente explica porque usamos o “espectro” para se referir ao autismo.

ABA (Applied Behavior Analysis)
Essa é a sigla em inglês para a Análise do Comportamento Aplicada, que aqui no Brasil ficou amplamente conhecida como Terapia ABA. A Análise do Comportamento Aplicada propõe uma abordagem dos comportamentos humanos baseada em princípios científicos e dados. Ela tornou-se mundialmente reconhecida após uma abrangente implementação para o tratamento de indivíduos com autismo com resultados muito positivos.

QABA (Qualified Applied Behavior Analysis Credentialing Board)
O Qualified Applied Behavior Analysis Credentialing Board é uma agência internacional que oferece treinamento e certificação para profissionais da Análise do Comportamento Aplicada. A QABA oferece credenciamento em 3 níveis: ABAT, QASP-S e QBA. Todas essas credenciais são obtidas a partir de diferentes critérios que levam em consideração a formação acadêmica, cursos de capacitação, experiência profissional, além de um processo avaliativo cuidadoso.

ABAT (Applied Behavior Analysis Technician)
Esse é o primeiro nível de credenciamento internacional para profissionais da Análise do Comportamento Aplicada. Os profissionais devem ter o ensino médio concluído, cursos de capacitação na área, 15h de experiência profissional supervisionada e recomendação do supervisor. Para obter a certificação é necessário cumprir todos os critérios estabelecidos pela agência e realizar uma prova de proficiência. A renovação da certificação precisa acontecer a cada dois anos e toda a atuação do profissional deve ser supervisionada por um profissional credenciado.  

QASP-S (Qualified Autism Service Practitioner-Supervisor)
Esse é o segundo nível de credenciamento internacional para profissionais da Análise do Comportamento Aplicada. Os profissionais devem ter o ensino superior concluído, cursos de capacitação na área, 500h experiência profissional supervisionada e recomendação do supervisor. Assim como nos outros níveis, é necessário que o profissional faça uma prova, comprove sua experiência e formação profissional.

QBA (Qualified Behavior Analyst)
Esse é o nível mais alto de credenciamento internacional para profissionais da Análise do Comportamento Aplicada. Os profissionais devem ter no mínimo uma titulação de mestres, cursos de capacitação na área, 1250h experiência profissional e 720h de experiência como supervisor. Além da prova, recomendações e da comprovação de experiência, o profissional deve passar por uma reunião com o comitê de credenciamento.

Além das certificações oferecidas pelo QABA, existem agências estrangeiras que oferecem certificação para profissionais da Análise do Comportamento. Um exemplo é o Behavior Analyst Certification Board (BACB), agência estadunidense que oferece certificações no nível de ensino médio (RBT), ensino superior (BCaBA), mestrado (BCBA) e doutorado (BCBA-D).

No Brasil, já foram aprovados requerimentos para que a Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental (ABPMC) possa oferecer certificações, mas elas ainda estão em fase de implementação.

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