As brincadeiras são uma ferramenta de aprendizagem importante para crianças. É durante esse momento que as crianças exercitam a criatividade, treinam habilidades sociais e comportamentos apropriados. O momento da brincadeira também é uma ótima oportunidade para reforçar comportamentos positivos e ensinar novas habilidades para a sua criança.

Você pode usar a brincadeira como reforço de duas formas: aproveitando o momento em que ela está brincando de forma apropriada para incentivar e elogiar; ou encaixando a brincadeira na rotina de forma que ela suceda uma atividade menos prazerosa para a criança e seja um reforço para essa atividade.

No primeiro caso, você pode aproveitar esse momento em que seu filho ou filha está se divertindo, incentivar a iniciativa, independência e criatividade da criança. Para isso, observe o comportamento da sua criança e, após um período, participe da brincadeira.

Uma boa forma de começar a participar é imitar o seu filho, por exemplo, se ele está desenhando um carro, você pode começar desenhando um carro também. Descreva o comportamento e elogie ele enquanto está brincando (“Você está desenhando um carro. Adorei como você usou as cores, muito bem!).​​​​​​

A partir daí, comece a enfatizar os comportamentos que ocorrem em situações sociais, como as ideia de compartilhar, solicitar, revezar, sempre elogiando os comportamentos desejáveis. É importante demonstrar e dar pequenas sugestões, de forma que a brincadeira não fique chata e cansativa e respeitar o tempo da criança.

No segundo caso, você pode organizar a rotina para que o tempo de brincadeira motive a criança a realizar outras atividades. A hora de brincar pode, por exemplo, vir logo depois da rotina de higiene pessoal. Ou, se você quer que a criança faça determinada atividade, pode combinar “primeiro vamos fazer as tarefas de casa, depois brincamos juntos”.

Muitas crianças com TEA podem ter dificuldades de se engajar em brincadeiras, especialmente as mais lúdicas. Por isso, é importante acompanhar e ajudá-la a iniciar as brincadeiras, caso seja necessário. Caso a criança não se engaje na brincadeira, não insista, tente novamente em outra oportunidade. E não esqueça de elogiar sempre que possível.

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